22.7.14

#30DiasDeEscrita Day 22: Toma moço, pode levar esses sentimentos aqui também...


Talvez ela nem tivesse tão distraída assim, talvez ela não estivesse no mundo da lua, talvez ele nem estivesse mais em seus pensamentos...
Eram quase oito horas da noite, Maria Isabela (ou melhor, pros mais íntimos Mabel), estava voltando do trabalho. Como o seu apartamento e a agencia onde trabalhava, ficavam próximos, ela ia e voltava andando todo santo dia...
Sua mente estava meio conturbada, ela estava sobrecarregada, emocionalmente e literalmente. E o que ela mais queria no momento era chegar em casa colocar sua cabeça no travesseiro, e deixar que sua ''insônia'' a dominasse. Porém isso teve que adiantar um pouquinho...
No meio da escuridão, ruas vazias, surgiu um homem, com capuz preto, blusa preta e calça jeans. O que ela sempre temia, todas as vezes que saía do trabalho, aconteceu. Levou seu celular, sua carteira, e seu objeto mais precioso de trabalho, sua câmera fotográfica novinha em folha, seus pertences que demorou para conquistar com o pouco salário que ganhava foram perdidos em um minuto.
Mas Mabel, era aquele tipo de jovem que pensava que o importante mesmo é que ela saiu sã e salva, não foi agredida. E em questão as coisas que foram levada, ah... ela conquista com o tempo novamente!
Apressou o paço até em casa, meio perdida, com medo... 
Tomou seu banho, deitou na cama e começou a insonia, só que dessa vez sua insonia não era ele...
Por que o ladrão não levou seus pensamentos negativos? Por que ele não deixou seus pertences, e levou sua insonia também, sua consciência?... Aliás, por que o ladrão não levou ele da vida dela?
Perguntas sem respostas. Ao invés de existir ladrão que roubam pertences, deveriam existir ladrão que levasse a saudade embora, o pensamento negativo e a insonia. Mas como dizem por aí, o ladrão disso, é o tempo. Por mais que a gente só se acostume, e não esqueça. É a mesma coisas com os pertences, a gente só se acostuma que eles foram roubados, mas nunca esquecemos que já tivemos ele...

Todos reagiriam se o ladrão fosse externo, estivesse fora deles. Mas quantos reagiriam se o ladrão fosse interno, estivesse na sua mente, tal como seus pensamentos negativos, pânico, culpa, timidez, angústias, reações impulsivas?
Seja líder de si mesmo - Augusto Cury
Em breve resenha desse livro aqui no blog...

Espero que vocês tenham gostado. Até mais!
Beijos.


Um comentário:

  1. Belo texto, Bárbara, só não entendi muito bem o que ele é.

    É um conto, uma parte dele? Uma resenha? Um romance, parte dele? Uma crônica?

    Enfim, parabéns pelo blog. Seguindo.

    Roberto Camilotti: blog de literatura.

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